O dia 2 de Abril de 2025 ficou marcado como o “Liberation Day”, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , impor tarifas históricas a diversos países, tendo a China como principal alvo.
Estas tarifas fazem parte de uma estratégia para corrigir desequilíbrios comerciais e fortalecer as indústrias locais.
A resposta global foi imediata: União Europeia, China e outras nações enfrentaram novas barreiras comerciais .
Impacto no Mercado Petrolífero
A consequência mais visível no setor energético foi a queda acentuada do preço do petróleo Brent, que atingiu os níveis mais baixos dos últimos quatro anos.
O Brent Crude Oil registrou no dia 2 de Abril a cotação de US$74,95, conforme mostra o gráfico abaixo:
Fonte: petroangola.com
O gráfico acima mostra o comportamento do preço do Brent Crude Oil, destacando o pico em 2 de Abril de 2025, a US$74,95 por barril, seguido por uma queda acentuada nos dias seguintes. Embora a queda nos preços do petróleo possa aliviar pressões inflacionistas, ela também diminui a atratividade da produção, o que pode resultar em menor atividade exploratória e produtiva. Assim, o mercado petrolífero enfrenta agora uma nova fase de volatilidade, integrada numa turbulência financeira global que já resultou numa perda acumulada de mais de 5 biliões de dólares em valor nos mercados internacionais — comparável a eventos históricos como o crash de Wall Street de 1929 e a crise financeira de 2008.
Previsões para o Mercado Petrolífero
De acordo com o Short-Term Energy Outlook (STEO) da Energy Information Administration (EIA), a previsão para o preço do Brent Spot é de US$67,87 por barril em 2025 e US$61,48 por barril em 2026.
Contudo, o ambiente económico incerto torna estas previsões voláteis. Para conter o declínio dos preços, é provável que os produtores optem por ajustes na produção, o que poderá impactar o equilíbrio entre oferta e procura no mercado global.
